Formação: em pé, em círculo ou à vontade
Material: nenhum
Desenvolvimento
Ao chegar na África, receberam-me com este grito: Êêêêêêêêêêêêêê...Pum!Chá-chá-chá! Durante o êêêêêêê....levantaram um braço, depois o outro; no Pum! Abaixavam os dois bruscamente e no Chá-chá-chá! Rebolavam pra lá e pra cá. Não entendi. Aí, disseram-me que era um antigo grito de guerra africano. Os guerreiros enchiam os pulmões para se sentirem mais fortes e gritar o êêêêê ...durante um tempo bem grande para intimidar os oponentes. O “Pum”! era para soltar o resto do gás sujo que sempre fica no fundo dos pulmões. E o Chá-chá-chá? Perguntei. Ah, era só pra relaxar, me disseram. Só que eles não guerreavam mais: tinham descoberto que não adiantava nada brigar entre eles: que não havia mais motivo para uns quererem dominar outros e, então resolveram usar o grito para saudar as pessoas que chegavam e quando encontravam os amigos, para mostrar que queriam conviver “numa boa” com todos. O grito de guerra virou ‘grito de amizade’, ‘grito de paz’. Que legal seria se todos nós fizéssemos o mesmo, não acham?
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